Nas reuniões do Icas realizadas recentemente em Buenos Aires, em conjunto com as reuniões da Federação Mundial de Anunciantes na América Latina, as Organizações Autorreguladoras (SROs) da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Espanha e do Icas – entidade da qual o Conar é membro-fundador – assinaram a Declaração de Buenos Aires. Conforme divulgado, “o acordo marca um compromisso com a promoção de práticas publicitárias responsáveis na região, com a Argentina e o Paraguai aderindo oficialmente ao Icas como Membros Observadores.

A Declaração de Buenos Aires representa uma dedicação renovada da comunidade publicitária latino-americana para promover estruturas de autorregulamentação robustas, eficazes e independentes. Ao concentrarem-se em objetivos partilhados, numa colaboração reforçada e num forte compromisso com a publicidade ética, os signatários pretendem criar um ecossistema publicitário que beneficie os consumidores, as empresas e a sociedade.

Os principais foco para 2024-2025 incluem:

• Publicidade online e inteligência artificial (IA): garantir transparência e padrões éticos na publicidade baseada em IA, com foco no desenvolvimento e aplicação de diretrizes para o uso responsável de IA.
• Marketing de influenciadores: abordar o crescimento do marketing de influenciadores, explorando estratégias para manter a transparência, a conduta ética e a conformidade com as regulamentações existentes.
• Sustentabilidade: promover publicidade que reflita princípios de sustentabilidade, incentivando as marcas a adotarem práticas ambientalmente responsáveis.
• Publicidade responsável de alimentos e bebidas: reforçar as diretrizes para a publicidade dirigida às crianças, particularmente nos setores de alimentos e bebidas, para promover a saúde pública.
• Diversidade, equidade e inclusão (DEI): promover publicidade que abranja a diversidade, a equidade e a inclusão, ao mesmo tempo que combate estereótipos prejudiciais e promove uma representação mais inclusiva.
• Publicidade de jogos de azar: desenvolver mensagens responsáveis para a publicidade de jogos de azar, especialmente à luz da sua crescente prevalência, para proteger públicos vulneráveis”.

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(Fonte:  http://www.conar.org.br/index.php?noticias&id=1113).